quarta-feira, 28 de outubro de 2015

Divulgação da Oficina - A Digital em um Documento Arquivístico

Olá, pessoal! Na sexta-feira, 06 de novembro, nós, Meninas de Diplomática, estaremos no Ceubinho (ICC Norte) apresentando nossa oficina de Diplomática e Tipologia Documental. A oficina terá início às 19h. Nessa semana nos dedicamos a divulgar nossa oficina por meio de panfletos colocados nos prédios da UnB, entre eles no BSAN, PAT, PJC, FCI e por todo o ICC Norte. 
Aproveitamos para convidar você a participar do nossa oficina "A digital em um documento Arquivístico". Estaremos lá aguardando vocês!!!




















sexta-feira, 23 de outubro de 2015

Discutindo sobre...

  

Olá, pessoas. Como estão?
Na última aula, do dia 16 de outubro, tivemos muitas questões para serem pensadas e a ideia desse post é elencar o que foi debatido em sala de aula, para que assim nos auxilie no processo de aprendizado. Então vamos lá...

O professor entregou para cada grupo um documento e pediu que fizéssemos uma análise. O documento que recebemos foi essa “Tarjeta Postal” que está na imagem abaixo (frente e verso):


Apesar de termos visto que alguns de nossos colegas optaram por analisar primeiramente o cartão-postal e em seguida a foto em separado, optamos por fazer diferente. Observamos que apesar de a foto ser o que mais nos chamou atenção, na parte de trás havia informações mais relevantes e que até contextualizavam o uso da foto no documento. Então analisamos o documento como sendo unicamente o cartão-postal, por consideramos que a foto é parte integrante do cartão.
Logo em seguida está a proposta de análise que fizemos (obviamente com equívocos que serão consertados em seguida).

Proposta de análise diplomática e tipológica
1. Análise Diplomática.
1.1   Caracteres internos:
      aDenominação do documento: Cartão-postal Celebrativo
           b- Denominação da Espécie: Cartão-postal
           c-   Local: Santiago do Chile
          d-  Conteúdo: O cartão-postal faz parte do projeto resgate do patrimônio do regime militar (1973-1976)
          e- Signos especiais: Logomarca da Universidade de Santiago do Chile e do Arquivo Patrimonial da Universidade
    f-  Autor do ato: Arquivo Patrimonial da Universidade de Santiago do Chile

1.2   Caracteres Externos:
a-   Gênero: Textual e imagético
b-  Suporte: Papel
c-   Formato: Cartão
d-   Forma: Original múltiplo

1.3   Trâmite:
         a-  Produtor: Universidade de Santiago do Chile
       b- Receptor: Não há destinatário postal, o receptor pode ser o professor que o recebeu em decorrência de sua participação em evento na Universidade.

1.4 Observação:
- Função administrativa: Divulgar o projeto de resgate do patrimônio fotográfico da Universidade Técnica do Estado no Regime Militar

2. Análise Tipológica:
    a-    Local onde se conserva: No arquivo da disciplina, o qual pertence ao professor André.
    b-   Motivo de guarda: Com a finalidade de utilizá-lo em sala de aula.
    c-  Acesso à documentação: Somente pessoas autorizadas.
OBS: Em relação ao contexto, partimos do pressuposto que o cartão foi recebido pelo professor como divulgação e foi utilizado como material didático.
    d-   Interessados: Os alunos

3. Análise da Autenticidade: O documento pode ser considerado autêntico. Ele foi utilizado com o objetivo que foi criado, ou seja, divulgar o projeto, além disso, foi emitido pelo órgão competente, supostamente seguindo os trâmites para emissão.
Veracidade: As informações contidas no cartão-postal parecem ser verdadeiras, pois não há indício de que elas foram alteradas.
Sinais de validação: As logomarcas do emissor e dos patrocinadores.

Vamos aos questionamentos...
- As principais questões arquivísticas em cima do documento modelo utilizado em sala
No decorrer da aula, o professor corrigiu o que havíamos feito e nos levou a considerar questões necessárias para uma boa análise.
Consideramos que o cartão estava divulgando uma data comemorativa, pois continha o nome de um conjunto musical, um local e uma data, por isso, consideramos que sua denominação fosse “Cartão-postal celebrativo”, entretanto percebemos que esse cartão na verdade não é celebrativo, ele é publicitário e tem como objetivo a divulgação de um projeto.
Além disso, tínhamos considerado que o motivo de guarda do cartão-postal pelo prof. André seria para utilizá-lo em sala de aula, entretanto esse motivo não prova nenhuma ação e/ou atividade exercida pelo professor; dessa forma, não poderíamos ter considerado que seria um documento de arquivo. Esse equívoco, nos levou a realizar a análise tipológica do cartão, mesmo ele não podendo ser considerado um documento de arquivo do professor.
Uma discussão importante realizada em sala foi em relação à cadeia de custódia, pois diante da afirmação de que “a mudança de suporte não garante preservação da cadeia de custódia”, discutimos sobre o projeto descrito no cartão-postal, que visa resgatar o patrimônio fotográfico da Universidade Técnica do Estado no Regime Militar realizado pelo Arquivo Patrimonial da Universidade de Santiago do Chile por meio da criação desses cartões-postais. Assim, o que estávamos analisando na verdade não era o acervo fotográfico, mas sim o cartão-postal que contém uma foto que pertence a esse acervo. O contexto arquivístico da foto pode ser perde nesse processo.
Nesse sentido, o professor citou um software livre chamado Archivematica idealizado por Daniel Flores e que, diferentemente de outros software, se preocupa com a observância dos princípios arquivísticos, e dessa forma garante que a cadeia de custódia seja mantida.
O professor André alertou para o fato de que a análise tipológica é realizada sobre as séries documentais, diferentemente da análise diplomática que é realizada sobre um documento avulso. E destacou também a importância da análise do contexto arquivístico do documento, análise que descreve o motivo pelo qual o documento foi guardado e qual o valor de prova esse documento tem para o seu produtor arquivístico. Dessa forma, somente depois dessa análise é que podemos partir para a análise tipológica do documento.

- A discussão sobre o controle de vocabulário em cima dos elementos de análise Diplomática (espécie, formato, forma, gênero, etc).
Durante a discussão em aula o professor nos alertou quanto a utilização de vocabulário usado para definir os elementos de uma análise diplomática. Nosso grupo trabalhou com o elemento “denominação do documento” entretanto percebemos que fica melhor utilizar “título” e que esse elemento deve ser utilizando quando de fato se quer inseri-lo como um elemento. Outro elemento foi “denominação da espécie”, podemos utilizar apenas “espécie”. Foi esclarecido que o título do documento não é a melhor opção para denominar o documento, mas sim a espécie.
Observamos que o elemento espécie é aquele que define o documento, ou seja, apresenta “quem é o documento”, ele é o mais importante e deve ser o primeiro a ser analisado. O segundo elemento mais importante é o formato, que muitas vezes se confunde com a espécie documental, além disso, o professor explicou que a dimensão do documento é parte do formato. O terceiro campo seria o gênero. Em seguida os sinais de validação e os demais.
Em relação à espécie documental, discutimos a questão de ter sido considerada, no caso da imagem da embalagem da caixa de suco, a espécie como sendo fotografia; mas aprendemos que fotografia é uma técnica e não a espécie.
Na nossa análise consideramos apenas os gêneros textual e imagético, esquecemos do gênero publicitário.

- As questões probatórias em cima do documento, bem como a análise de conteúdo e função do mesmo.
O professor explicou que o fato de constar logomarcas de instituições num documento não quer dizer que elas podem ser consideradas, em absoluto, sinais de validação autênticos, pois logomarcas podem ser facilmente falsificadas, e já aprendemos que documentos falsificados, nunca serão considerados autênticos.

Um equívoco comum cometido pelos alunos é a tendência de confundir a análise do “conteúdo” com a análise da “função administrativa” do documento. Nesse sentido o prof. André destacou que na análise da imagem da embalagem da caixa de suco, tendemos a dar mais importância ao conteúdo da embalagem (marca do suco, suco de morango que tem uma foto de uma maça, ingredientes, etc), do que a função administrativa da imagem, que no caso, a imagem foi criada pelo professor André para ser utilizada em sala de aula como exemplo de um documento digital (destacando a utilização das informações contidas nos metadados para a análise diplomática e tipológica do documento).

terça-feira, 20 de outubro de 2015

Que dia é hoje?

Olá, pessoas! Como estão? Vocês sabem QUE DIA É HOJE?
É dia do arquivista. Uhuuul!!! Então... hoje tem publicação  especial.

   Imagem da pág. do facebook Arquivologia da Depressão

        Diversas vezes há um estranhamento (como na imagem acima) quando compartilhamos com pessoas “leigas de arquivo” o que cursamos na faculdade e qual profissão exerceremos no futuro. A maior parte das pessoas não sabe muito bem qual a importância da Arquivologia na atualidade. E é pensando nisso que decidimos fazer uma “pesquisa” com pessoas que conhecemos, para saber o que elas imaginam que seja a profissão de Arquivista.
Fonte






Você sabe o que um arquivista faz? Qual sua importância?

- “Eu acho que o arquivista é o responsável pela guarda e conservação de documentos importantes para a organização, podendo fazer parte do arquivo histórico da mesma.” (28 anos, advogada)

- “Eu sinceramente não sei dizer o que o arquivista faz em termos práticos. Teoricamente me vem à cabeça organização e manutenção de documentos, arquivos... Mas acredito que sua importância deva estar relacionada também à outras funções, que por ora, não sei dizer.” (27 anos, veterinária)

- “Imagino que um arquvista trate de organização e preservação de materiais como livros, imagens, textos e etc. Com isso, este profissional permite que a população possa ter acesso a documentos importantes por um tempo prolongado.” (20 anos, estudante de Terapia Ocupacional)

- “O arquivista é responsável pela elaboração da política de organização dos arquivos de instiuições públicas ou privadas, e ainda de acervos de pessoas físicas.” (37 anos, contabilista)

- “Ele organiza o arquivo? E cuida do acervo histórico do órgão? Se existissem mais, muitas atrocidades no serviço público seriam evitadas. Tipo a venda de todo o acervo (arquivo) histórico do IFB como papel reciclado. Inacreditável!” (34 anos, professor e servidor público)

- “Eu imagino que o arquivista mexa com a organização dos arquivos públicos, se não for isso eu não faço a menor ideia...” (36 anos, psicopedagoga)


“Bom, o arquivista tem que organizar de maneira sistemática dados e arquivos relevantes e históricos de uma determinada insituição e isso deve ser feito tanto para o patrimônio material quanto para o patrimônio imaterial para que seja mantida a identidade institucional.” (20 anos, estudante de design gráfico)

- “De forma resumida o arquivista é um profissional que trabalha com a organização e controle de arquivos. Ele pode atuar no serviço público e privado. Acho que é isso.” (37 anos, psicóloga e empresária)

- “Essa é uma profissão que é importante para a organização, preservação e mantenimento da história documental e organizacional de um instituição seja pública ou privada de forma a buscar otimizar e facilitar o uso de informações que são relevantes a história e ao cotidiano dessas instituições.” (28 anos, pedagogo)

- “Um arquivista faz a gestão da documentação dos documentos produzidos e recebidos pelo órgão/instituição. Fundamental importância tanto para insituições públicas e privadas e para a sociedade como um todo. Ninguém existe sem documento e para os processos burocráticos funcionarem de maneira sadia.” (23 anos, atleta)

- “Bem, acredito que um arquivista seja alguém que compreenda códigos e maneiras de codificar assuntos  para organizar documentos de diversas naturezas: prontuários, processos, portifólios e etc. Além disso, não tenho certeza, mas acho que eles que são responsáveis pela codificação e organização de livros nas bibliotecas. É um profissão indispensável para o funcionamento de empresas e órgãos, principalmente da máquina pública.” (22 anos, estudante de Serviço Social)

- “Arquivologia é um arquivo mesmo de empresas...essas coisas assim? No meu segmento é de extrema importância, porque quando eu tenho um arquivo bem constituído, eu consigo gerir melhor minha empresa e eu sei de fato o que eu tenho ou não. Um arquivo bem feito seja ele um arquivo vivo ou um arquivo morto você consegue explorar ele muito bem, entendeu? Um arquivo morto, principalmente. No meu segmento que é seguros, perdi um cliente hoje, eu tendo um arquivo bem feito desse arquivo morto ele serve de prospecção para novos negócios futuramente e um arquivo vivo bem elaborado você busca novos negocios dentro do seu arquivo. Isso faz com que aumente a rentabilidade da empresa.” (30 anos, empresário)

- “O arquivista planeja a arquivação de informações. Ele é importante para a organização e rapidez para encontrar a informação.” (16 anos, estudante do Ensino Médio)

- “O arquivista é responsável pela organização e controle de arquivos. Bom... a importância é que o arquivista cuida de documentos importantes, mantendo-os numa ordem para facilitar a vida das pessoas e resolução de problemas.” (33 anos, Ensino Médio completo)

“ARQUIVAÇÃO?.. PATRIMÔNIOS MATERIAL E IMATERIAL?.. LIVROS?.. NATUREZAS:  PRONTUÁRIOS, PROCESSOS, PORTIFÓLIOS...”

Mas afinal, o que faz um arquivista?
Segundo a Lei nº 6.546/1978 “o arquivista se apresenta como responsável pelo planejamento, organização e direção dos arquivos”, ou seja, é responsável pela gestão da informação, gestão documental, conservação, preservação e disseminação da informação contida nos documentos.
Qualquer instituição produtora de informação é um espaço de trabalho potencial para os arquivistas, seja ele empresas públicas ou privadas, instituições arquivísticas públicas ou privada, centros de documentação e informação, universidades ou centros de pesquisa, etc.

E qual é a importância desse profissional?
O arquivista é considerado um mediador, pois é responsável por intermediar a relação entre a informação contida nos documentos e o usuário. Por esse motivo sua atuação é extremamente importante no que diz respeito à difusão da informação, ou seja, garantindo que o direito constitucional à informação seja respeitado. Para tanto, o arquivista utiliza-se de procedimentos e técnicas para organizar e preservar a informação contida nos documentos.

Levando em consideração que fizemos essa pesquisa aqui em Brasília, e que pela proximidade de muitos órgãos públicos e também de empresas grandes, acreditamos que as pessoas de maneira geral conhecem e entendem um pouco da atuação e importância desse profissional, mas será que essa pesquisa reflete a realidade do Brasil como um todo?  Possivelmente não.

A proposta do post é facilitar a visibilidade e importância da profissão que exerceremos.



                                                               Fonte
Esperamos que tenham gostado!!! Saudações das meninas das digitais.

sábado, 17 de outubro de 2015

Resumo da Oficina



       Olá, pessoas! Como estão? Hoje vamos falar um pouco de como será nossa tão esperada Oficina de Diplomática, que acontecerá no dia 06 de novembro no período da noite no Ceubinho (ICC Norte – Unb).

          O nosso grupo se propõe a falar sobre a digital como uma fonte de informações em documentos arquivísticos. Inicialmente falaremos sobre os conceitos básicos, como: o que é diplomática e tipologia, o que é um documento arquivístico, entre outros, principalmente para situar as pessoas "leigas de arquivo" no decorrer da explanação. Apresentaremos uma análise diplomática e tipológica de uma Ficha Funcional (que possui digital) que faz parte do fundo fechado do IBDF e que hoje pertence ao IBAMA. 


      Para exemplificarmos melhor os usos das digitais, não levaremos os exemplos de documentos (físicos) para serem apresentados, mas os abordaremos de forma didática em imagens que estarão em vídeos ou slides e também no Banner, já que as digitais em controles biométricos são comuns, normalmente, nas eleições (título de eleitor, agora com cadastro biométrico), em desbloqueios de celulares, ponto eletrônico para controle de frequência, acesso a conta bancária, no RG, em controles de acesso em condomínios e academias e também para a solução de crimes na perícia criminal.

        O foco do grupo é apresentar o potencial que a digital tem para se tornar uma  fonte/referencia de informações de caráter único para fazer parte de documentos de identificação, tendo em vista suas características: perenidade, imutabilidade, variabilidade/unicidade e universalidade. Porém como boa parte de desafios arquivísticos da atualidade, para que isso aconteça, dependemos de ferramentas tecnológicas para que o registro das mesmas seja feito de maneira segura e que preserve sua autenticidade e veracidade. Além disso, falaremos um pouco sobre a legislação e sobre o histórico da datiloscopia.

    O roteiro já está definido e está sendo desenvolvido para que as informações repassadas estejam corretas e completas. Utilizaremos cartazes, o banner, vídeos/slides que ficarão passando durante a explanação e que também funcionarão como atrativo para que o público se interesse. Pretendemos ser objetivas e claras, para que mesmo quem compreenda minimamente sobre o assunto, saia da Oficina com sua visão ampliada.


Esperamos que o nosso esforço seja suficiente para um excelente trabalho.
Nos vemos lá!


Saudações das Meninas das Digitais :*



sexta-feira, 9 de outubro de 2015

Sexta-feira de revisão...




Olá, pessoas! Como estão?
A postagem da noite de hoje é sobre mais uma visita. Dessa vez visitamos os blogs dos nossos colegas de classe 1000 Grau




1 - Quais são os principais. pontos aproveitáveis do blog em questão? Justifique.

O temo abordado é de grande utilidade, pois o cpf faz e fará parte (espera-se) da vida cotidiana de todas as pessoas consideradas brasileiras, por isso, é muito relevante o estudo desse documento a partir de visões da nossa área.
 

2 - Como está o blog no referente a sua usabilidade e adequação com as disciplinas de DTD e Permanente?

No que concerne à disciplina de Permanente, não há nenhuma publicação vinculada até o momento, pois as atividades ainda estão na fase inicial e por isso não estão sendo publicadas. Já no que se refere à disciplina de DTD, acreditamos que as atividades seguem o que é proposto e esperamos que assim como nós, nossos colegas estejam aproveitando a oportunidade de aprendizado.

3 - O blog está mantendo essa mesma usabilidade e adequação no que se refere ao tema escolhido? Comente.

Quanto à usabilidade do blog, concluímos que o grupo poderia desenvolver melhor o layout, além de acrescentar informações sobre o documento que escolheram, as quais não estejam necessariamente ligadas às atividades propostas pelo professor André.

4 - Como está a abordagem do blog caso o público "leigo de arquivo" o visitasse?

O blog necessita de mais postagens sobre o documento escolhido. Poderiam também trabalhar melhor a conexão entre a imagem de fundo do blog e o tema (cpf). Sem dúvida, é possível encontrar informações como curiosidades e história do registro para publicar e assim tornar o blog mais atrativo com uma linguagem mais clara e objetiva para o público leigo.  


5 - Deixe um comentário feedback geral para o Blog visitado.

Queridos companheiros de jornada, sabemos que a batalha não está fácil, mas será vencida! AMÉM IRMÃOS? (Ouvi um amém?). Ao analisarmos o blog de vocês chegamos a conclusão de que a proposta é ótima, porque todo mundo tem interesse no assunto, mas acreditamos que são necessários pequenos ajustes para que as informações cheguem a quem deve chegar com maior clareza. Saudações das meninas das digitais! :*

Parte histórica da Datiloscopia

HISTÓRICO

A Datiloscopia possui cinco princípios fundamentais: perenidade, imutabilidade, variabilidade, a praticidade e a classificabilidade. O termo “Datiloscopia” foi criado pelo argentino Francisco Latzina em 1894.

A grande vantagem do método datiloscópico é justamente sua aplicação à população civil. Nesse sentido, Aurélio Buarque de Holanda define a Datiloscopia como o “sistema de identificação por meio das impressões digitais”, essa definição tem um caráter mais técnico e menos preconceituoso.

Somente em 1664 com os trabalhos científicos do italiano Marcello Malpighi, doutor em medicina e filosofia, biólogo, fundador da anatomia microscópica, que as impressões digitais passaram a ser estudadas de forma científica.

Em 1788, o alemão Johann Christoph Andréas Mayer ao afirmar que “as combinações das cristas papilares nunca se duplicam”, seria o primeiro a detectar o princípio da Variabilidade (ou Unicidade), que só seria confirmado em 1877, pelas observações de Willian J. Herschel, e posteriormente utilizado por Francis Galton.

Mas foi a partir de 1823 (até então as impressões digitais ainda não tinham sido empregadas com o objetivo de identificar as pessoas) que Johannes Evangelist Purkinje, médico, professor de fisiologia e patologia, descreveu e classificou em seu livro as impressões digitais em nove tipos.

Em 1856, José Engel publicaria o “Tratado do desenvolvimento da mão humana”, e como previsto por Purkinje, reduziu esses nove tipos em apenas quatro (Kehdy, 1962, p. 39), servindo de base para os estudos de Vucetich, além de afirmar que os desenhos digitais existem desde o sexto mês da vida fetal, base do princípio da Perenidade. Era a primeira tentativa de classificação científica que serviria de base também a Mateo Francisco Alix, anatomista francês, que em 1868 expôs a forma dos desenhos plantares em seu artigo de 1867.

Mas foi apenas em 1877 que Willian Herschel usou oficialmente, pela primeira vez, as impressões digitais para identificar os nativos na Índia, quando estava no governo de Bengala, onde era comum usar as impressões digitais para contratar e pagar funcionários. Até então ele não se preocupava com a classificação das impressões digitais, pois o objetivo era apenas evitar pagar 2 vezes o mesmo funcionário. Posteriormente, Herschel aplicou este raciocínio nas prisões com o fim de reconhecer os reincidentes que usavam nomes diferentes. Devido à eficácia desse método de identificação, a Índia Inglesa sancionou uma lei para uso desse sistema.

À mesma época foram desenvolvidos os trabalhos de Henry Faulds, médico escocês que fundou o Hospital Tsukiji em Tóquio, Japão, em 1875. Nesse período, dois casos teriam importância significante na vida de Faulds. Perto de sua casa um ladrão escalou uma parede e deixa ali suas impressões digitais. A polícia encaminha-lhe uma segunda pessoa e Faulds confirma sua identidade, ao afirmar serem suas impressões as mesmas encontradas na cena do crime. Posteriormente ocorre outro furto na casa de um vizinho seu. A polícia recorre a Faulds e no local do crime ele encontra as impressões do ladrão, devido ao suor de suas mãos. Confrontando-as com as de seu arquivo particular, diante dessa evidência o criado confessa o crime. Esse arquivo particular foi considerado o primeiro banco de dados de impressões. Assim, pela primeira vez na história da Datiloscopia, são descobertos autores de crimes por meio das impressões digitais.

Faulds foi o primeiro a conceber a ficha decadactilar ao coletar as impressões digitais, utilizando-se de tinta e de uma placa de estanho e foi também o primeiro a apontar as formações papilares nos dedos das múmias.

Francis Galton, médico e antropólogo, nasceu na Inglaterra. Primo-irmão de Charles Darwin, ele tinha suas pesquisas voltadas para o campo da antropologia e nenhum relacionamento com a área criminológica. Em seu livro “Fingerprints” (Campbell, 1998), Galton explorou os estudos dos aspectos hereditários das impressões digitais.

Em 1880, Galton tomou conhecimento dos trabalhos de Henry Faulds e Willian Herschel e encontrou nos trabalhos de Purkinje as bases para sua classificação datiloscópica. Uma das grandes obras de Galton foi sintetizar os conhecimentos e trabalhos de seus antecessores.

Em 1901, juntamente com Karl Pearson, Galton funda a revista Biometrika, que visava estudar estatisticamente os problemas biológicos, e assim estava criado o termo “Biometria”. O objetivo principal da biometria era obter material que conseguisse dar um grau de precisão suficientemente grande para se medirem as mudanças incipientes na evolução.

O modelo da ficha decadactilar de Vucetich, onde as impressões digitais são impressas, consistia numa folha de papel de 20 x 9 cm, dividida em 2 partes, sendo que na inferior ficariam os dedos da mão direita e na superior a mão esquerda, dos polegares aos mínimos, dispensando o uso das simultâneas. Originalmente a ficha reservava as seguintes dimensões para os dedos (Kehdy, 1962, p. 317):

- Polegares: 35 mm;
- Indicadores: 30 mm;
- Médios: 30 mm;
- Anulares: 30 mm;
- Mínimos: 25 mm.

Atualmente usamos praticamente a mesma ficha, apenas com o detalhe que invertemos a posição das mãos, a direita é a superior e a esquerda a inferior, e, em seu verso, coletamos as impressões dos dez dedos simultaneamente. 

Planilha Datiloscópica adotada pelo Instituto Nacional de Identificação


NO BRASIL

Foi realizado pelo Instituto Nacional de Identificação um histórico completo sobre a identificação no Brasil e está disponível no link abaixo.




Analisando os Blogs Amigos - Larissa



Olá pessoas, aqui estão minhas três escolhas de post dos colegas das turmas anteriores.

1º post: " PF quer ouvir empresas Americanas sobre espionagem"



Este post, que contém uma notícia sobre o famoso caso de espionagem envolvendo Edward Snowden, é importante, pois nos faz refletir sobre a privacidade humana, no instante em que documentos pessoais ou institucionais são monitorados sem prévia autorização. Faz-nos pensar sobre quais os limites entre o público e o privado e, principalmente, em como evitar que mais casos como esse aconteçam.

2º post: " O tratamento dos documentos imagéticos à luz da Ciência da Informação" - 4ª atividade da página.



Ao abordar a questão do tratamento dado aos documentos imagéticos (fotografia, nesse caso), o post ajuda a esclarecer questões importantes, tal como a de que muitas vezes as fotografias não são vistas como documentos.  É necessário que se tenha entendimento de que documentos não são só aqueles que se encontram em suporte papel, e que a fotografia  é sim uma espécie documental, que necessita de tratamento específico tal como qualquer outro documento.


3º post:" Informação jornalística x informação arquivística"


O post é importante, pois, no momento atual em que vivemos, onde as informações chegam  até nós  de forma muito rápida e em grande fluxo, há sempre manipulação e inverdades dentre elas. Porém o foco principal do post consiste em esclarecer se a informação jornalística pode ou não produzir documentos de arquivo. Vale a pena conferir!








Dia de Visita

Olá, pessoas! Como estão? Hoje receberemos visitas e isso quer dizer o que???? Temos que arrumar a casa, para que possamos receber a todos com tudo beeem arrumadinho, né não? Então... é DIA DE FAXINA!!!





Logo abaixo estão as revisões que fizemos em postagens que apresentaram equívocos/erros ou que estavam incompletas.  Vale destacar que a correção de erros faz parte do processo de aprendizagem, por isso, é importantíssimo que refaçamos o que não estava exposto da forma mais adequada. 

As postagens modificadas foram:

 Atividade: Criando Conceitos
Após a análise do professor fizemos as modificações necessárias. Como parecia não estar claro, explicamos melhor qual o conceito que estávamos abordando, além disso, também apresentamos a justificativa de não termos utilizado o texto de apoio, incluímos as fontes de pesquisa e a autoria da imagem, pois havíamos esquecido de citá-las e justificamos o equívoco de termos utilizado uma foto pronta ao invés de tirarmos nossa própria fotografia. Também justificamos porque fizemos a seguinte afirmação: “As digitais não desaparecem”, respondendo aos questionamentos feitos pelo professor nos comentários do post.


Atividade: Documento Misterioso ?.?.?
Havíamos afirmado que o documento (cartão perfurado) era autêntico, pois possuía os sinais de validação, entretanto aprendemos que os sinais de validação são necessários, mas não suficientes para tal afirmação. Por esse motivo alteramos a resposta da pergunta relacionada com a autenticidade.
Corrigimos a espécie documental, pois tínhamos afirmado que a espécie documental era cartão de memória, entretanto, aprendemos que a espécie documental de um texto em um cartão perfurado é um texto e não um cartão perfurado. E no caso mais específico  que foi trabalhado em sala de aula e como afirmado pelo professor, a espécie documental em questão é Ata.




Atividade: Um documento para chamar de meu
As alterações feitas nesta atividade se basearam nas observações que o professor André fez nos comentários. Alguns campos estavam incompletos, como protocolo, corpo e série, sendo assim acrescentamos as informações que faltavam. Acrescentamos ainda a parte histórica que estava faltando, para elucidar as necessidades que levaram a criação de uma ficha datiloscópica. Por fim, analisamos melhor os campos referente a série documental.


Atividade: Duplicidade e espionagem
As alterações feitas nessa atividade foram baseadas no comentário do professor André, que dizia que não tínhamos compreendido de forma correta a função da fórmula e do cartão de visitas no filme. Assim, resolvemos assistir ao filme mais uma vez e refazermos nossa análise.

Além disso, atualizamos as páginas de Conceitos, Curiosidades e Atividades.